quinta-feira, agosto 16, 2007

 

Obsessão total

Acho engraçado o que leio em certo sítio, que é demonstrativo do triste quotidiano do secretário da Junta de Freguesia de Canidelo, esse tal Joaquim António Dias Andrade.
Dá uma topada no pé da mesa, a culpa é de…
Martelou o dedo e aquele tipo é o culpado…
Pregam-lhe uma multa de trânsito, a culpa é sempre do mesmo.
Face a afirmações como essas, fico a pensar como pôde iniciar-se essa obsessão enxertada numa psicopatia que se transforma em paranóia.
Lembro-me daquela passagem da Bíblia e do Apóstolo Paulo, quando um navio que foi sacudido por uma terrível tempestade bateu numas rochas e naufragou, morrendo quase todos os seus ocupantes. Não se lê uma só palavra do Apóstolo contra o diabo. Pelo contrário, ele tinha percebido condições climatéricas que desaconselhavam uma viagem de barco.
Para os lados de Canidelo e sobretudo para o doente do secretário da Junta de freguesia, tornou-se moda culpar, pelos seus desvios de carácter, que tanto o afectam, sempre as mesmas pessoas. Porque tudo é culpa de…
Sendo defeito seu, não mais direi que está completamente equivocado, quem nem sabe se nasceu com ele ou se foi criando ao longo da vida esse defeito, que está no seu ADN espiritual. Nem assume nem muda de comportamento. Pelo contrário, piora a “olhos vistos”.
Tivesse pachorra, aconselhá-lo-ia a observar as formigas, a contá-las e a dar-lhes um nome; a cada uma delas.
Pleno de orgulho diz para com ele, depois de ler e de se ler: “Um Andrade, mesmo e só secretário, não mudará nunca. Pelo contrário, fará mudar o mundo e moldá-lo-á a seu modo”.
Pensamento que traduz toda a sua doença, todo o seu mal físico e espiritual, toda a sua obsessão compulsiva, toda a sua psicopatia, toda a sua paranóia.
Meus amigos: quando a cabeça não regula, o mal é generalizado. Apreciai-o em toda a sua plenitude.

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