quarta-feira, agosto 22, 2007

 

Nem por encomenda! Hoje apeteceu-me plagiar!

"O Nome da Rosa
No auditório do Centro de Estudos Camilianos, em S. Miguel de Seide (Famalicão)
(Foto António Freitas)
Amavelmente, o Centro de Estudos Camilianos, em S. Miguel de Seide, Famalicão, onde tenho grandes amigos, convidou-me para participar no ciclo "Um livro, um filme". Confesso que o convite me fez reflectir. Desde muito novo que o vício da leitura e do cinema me tornou um compulsivo coleccionador de livros e filmes. O que escolher, então? A listagem que, com rigor profissional, o Director da Casa-Museu Camilo Castelo Branco, Dr. José Manuel Oliveira, me fez chegar, não ajudou. De entre os diversos livros que deram origem a filmes já escolhidos por outras personalidades, estavam alguns que teriam merecido a minha eleição. No entanto, a Maria João Avillez, com "O Leopardo", e o José Pacheco Pereira, com "Blade Runner", que recentemente celebrou os 25 anos da sua realização, anteciparam-se. Não é fácil escolher um filme baseado num grande livro. Não há muitos. Talvez por isso esta iniciativa. Escolhi "O Nome da Rosa", escrito por Umberto Eco, em 1980, e que se tornou um êxito editorial de dimensão mundial. O filme, realizado pelo francês Jean-Jacques Annaud, cujo orçamento foi considerado o maior de sempre, também se constituiu um gigantesco êxito de bilheteira.Não sendo um crítico literário nem cinematográfico, centrei a minha intervenção, na simpática companhia do presidente da Câmara de Famalicão, Arq. Armindo Costa, na descodificação de algumas mensagens do filme que me pareceram mais relevantes: a parábola existente entre a crise de valores vivida na Idade Média (época retratada na película) e a actualidade; a crítica ao poder e ao esvaziamento dos valores pela demagogia; a violência sexual; os conflitos no seio dos movimentos heréticos; a luta contra a mistificação e o poder. A própria escolha do actor para representar o personagem central, o monge franciscano William de Baskerville, interpretado por Sean Connery, também suscitou uma abordagem, pela sua curiosidade.Enfim, uma noite de sexta-feira longe do bulício político-partidário, longe do bulício citadino, quase longe de tudo. No meio de uma genuína ruralidade onde se situa a Casa-Museu de Camilo Castelo Branco, onde se "faz" cultura sem grandes recursos financeiros e perante (voilá!) quase uma centena de pessoas.Percebo agora porque é que esta iniciativa já contou com a participação de prestigiadas personalidades da vida social e política portuguesa, como José Miguel Júdice, José Pacheco Pereira, Maria João Avillez, o cinéfilo Mário Augusto e o jornalista Carlos Magno, e, em Setembro, lá estará, o cineasta António-Pedro Vasconcelos, e, em Outubro, o jornalista, poeta, escritor e cronista, Manuel António Pina."
Nem li o que plagiei nem cito a fonte mas deve ser de pouca importância! Li, isso sim, um comentário da Sra Professora RM que deve ser amante de touradas! Confesso-lhe que me sinto menos armado que outros para tais lides e, ainda por cima, vou estar ausente dessas lides por qualquer coisa como dois meses e, memo levando alguns fatos e gravatas, vou deixar por aqui a minha roupa de toureiro! No fundo é mais roupa de forcado! E nunca fui eu a pegar no rabo! Questão de gostos!
E, repetindo-me, durante esses dois meses não tenho intenção alguma de entrar num "cyber-café" para seguir a segunda-parte da tourada! Claro que acompanharei pela RTPi os acontecimentos se nada de mais interesssante tiver para os meus serões! E já fará Novembro quando eu voltar a tomar certos portais como leitura que me diverte! E ai se não é que me diverte! Não me divertisse tanto por certo que há já muito que teria perdido a chave de tais portais! Seja bem-vinda (cara RM!) mas não se admire que em Setembro/Outubro vai mesmo ter de contar com a minha ausência que nem é forçada! Nem forcada!

Comments: Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?