domingo, julho 01, 2007

 

Canidelosíadas

As armas e os “varões” assinalados
Que, da Ocidental terra de Canidelo,
Por trilhos nunca dantes pisados,
Passaram ainda além do cotovelo,
Em intrigas e idiotices esforçadas
Mais do que permitido à força humana,
E entre gente remota secretariam
Novo reino, que tanto denegriram.

E também as memórias gloriosas,
Daqueles pides que foram dilatando
A tortura, a miséria, e as terras viciosas
Da Lusitânia andaram devastando,
E aqueles que por obras valorosas
Se vão à lei da morte libertando:
Cantando espalharei por toda a parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.

Cessem do maldizente canidelense
As aberrações grandes que fizeram,
Cale-se de Barbosa a Confradessa
A fama das derrotas que tiveram;
Que eu canto a peito ilustra Quotidiano
A quem todos leram e obedeceram.
Cesse tudo o que a “besta” antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.

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