quinta-feira, abril 26, 2007

 

SER-SE IMPORTANTE TEM AS SUAS VANTAGENS

Eu já me sabia um tipo importante.

Era importante para a minha família, (para alguns em particular era mesmo o mais importante!).

Era importante para os meus amigos (porque os tenho!).

Era importante no meu trabalho, (não por ser fulano de tal, apenas e tão só por ser um profissional competente e responsável!).

Era importante para alguns dos meus vizinhos, (nomeadamente para a D.Isabel, que, por ter ficado sozinha naquele “enorme” T3, -o Sr.Alfredo seu marido insistiu em “partir” antes dela, como sempre tinha alvitrado-, só sossega por saber que o seu vizinho do andar de baixo, ou seja, eu, está sempre disponível para o que der e vier, como daquela vez em que sentiu uns barulhos esquisitos na porta de casa às duas e tal da matina, e de pronto me ligou apavorada. Tinha razão a D.Isabel, tinha mesmo um meliante a tentar forçar a fechadura da sua porta. Como a policia demorava, lá tivemos de correr com o sacanola com os nossos próprios meios, aproveitando o assaltante para encetar a respectiva fuga. Ao fim e ao cabo a mesma coisa que uns patifóriozitos que bem conheço fazem na perfeição!).

Era importante em certos meios de comunicação social, (por obra e graça de algumas intervenções minhas, bem assim como pela ausência dessas mesmas participações. Pelos vistos há silêncios bem mais ensurdecedores do que certos “ruídos”!).

Era importante em certos locais da blogosfera, (pelo menos a avaliar pela atenção e cuidado com que sou atentamente visado!).

Era até importante em determinados lares, (de pessoas que nem conheço, mas de que sou sabedor ser, por várias vezes até, motivo de acesa conversação e de intrincadas estratégias e montagens, todas no sentido de me atestarem com um providencial "par de galhetas" e me calarem definitivamente!).

Era também importante por ter conseguido, pasme-se, tirar o sono a algumas almas penadas que costumam assombrar aragens da outra margem (não, não estou a falar dos horários das postagens, pois isso é “customizável”, refiro-me mesmo a uma ou outra insóniazita que aqui e acolá vou provocando!).

Agora o que eu não sabia é que era assim tão importante ao ponto de ver um artigo de minha autoria “plasmado” noutro blog, e praticamente na íntegra.

Está bem, eu sei que não fizeram qualquer menção ao autor do texto original (sobre o qual fizeram minúsculas e cirúrgicas alterações), fazendo-o passar por seu, mas isso não tem mal nenhum, pois todos nós somos sabedores da verdadeira autoria.

Plágio? Não! Copy/Paste? Nem pensar nisso, trata-se apenas de uma simbólica mas sincera manifestação do apreço que me dirigem, da atenção que me dedicam e com a qual me sinto extremamente honrado e obsequiado.

Quero por isso aqui deixar o meu enorme agradecimento a quem, desinteressadamente, me prestou tão incontida homenagem publicando o meu humilde e modesto texto.

Podiam ter-se limitado a lê-lo apenas, mas não, talvez pela acutilância da temática, ou quem sabe se pela acuidade filológica, decidiram-se, e ainda bem, pela sua divulgação.

Podem ter a certeza que escalaram abruptamente a minha escala de consideração, porque afinal de contas conseguiram transformar um tipo que já se achava importante, (pelos motivos atrás expostos), num tipo que a partir de agora se acha ainda muito mais importante!

De mim para vocês (que bem sabeis quem sois), com o meu mais que sincero e reconhecido agradecimento.

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