Portugal Quotidiano

“Podemo-nos arriscar a dar o passo que vai da filosofia ao pensamento do Ser, desde que na origem do pensamento respiremos um ar natal”.

Isto escreveu, em “L’Expérience de la pensée” Jean-Paul Resweber, que acrescenta:
“Depois de termos descrito o meio em que evoluiu a reflexão de Martin Heidegger, queríamos sublinhar, de modo orgânico, as diversas influências que orientaram o seu itinerário filosófico.
Ao abordarmos este desenvolvimento encontramos, em primeiro lugar, a questão posta anteriormente: existirá uma relação ideollógica entre a filosofia heideggeriana e as teses do Nacional-Socialismo? De um modo mais preciso, podemos interrogar-nos se não haverá uma relação causa-efeito entre o pensamento do filósofo e a sua adesão oficial ao partido nazi.
Vários críticos responderam, sem hesitar, pela afirmativa Quatro razões principais motivaram o seu juízo. Primeiramente, alguns vêem na afeição de Heidegger à região natal um carácter fundamental da sensibilidade exaltada que inspira a literatura “Blut und Boden”.
Não haverá uma comunidade de sentimentos e de expressões entre a gíria de Messkirch e as proclamações delirantes dos ideólogos nazis?

Não haverá em Madame La Confradesse a expressão da gíria fascista salazarista?

PS: Como bem sabeis, meus amigos, tenho estado cheio de trabalho e não tenho podido participar como tinha querido. Vamos a ver se em breve poderei cooperar mais frequentemente.
A todos as melhores saudações de amizade.
ZA