Portugal Quotidiano

Em 1971 iniciaram-se trabalhos para a confecção de uma prótese ocular (olho artificial) no Colégio de Medicina Albert Einstein, em Nova Iorque.
O olho artificial deverá consistir de uma minúscula câmara de televisão, com cerca de um centímetro cúbico de volume, sendo a sua retina constituída por um conjunto de alguns milhares de células fotoeléctricas.
A construção dessa câmara não apresenta dificuldades, pois envolve apenas técnicas de microelectrónica, área tecnológica bastante desenvolvida: o problema maior reside na conexão das células fotoeléctricas com o nervo óptico.
Esse tipo de prótese será possível quando o nervo não estiver comprometido. Havendo degeneração do tecido nervoso, não é possível fazer chegar os sinais ao centro visual, no cérebro, tornando o olho artificial inviável.