quinta-feira, abril 26, 2007

 

Fluido intersticial


Fluido aquoso, translúcido, de baixo conteúdo salino, semelhante ao plasma, porém com teor proteico muito menor. Banha todas as células do organismo, servindo de veículo para as trocas dos seus produtos metabólicos com o sangue.
Tais trocas ocorrem em qualquer lugar do organismo onde existam vasos capilares, que são permeáveis ao fluido e às substâncias diluídas, mas não às proteínas. Estas, permanecendo no plasma sanguíneo, exercem a acção de sucção sobre o fluido intersticial, que pode, assim, penetrar nos vasos capilares. Isso ocorre na extremidade arterial dos capilares, onde a pressão sanguínea é baixa. Na extremidade arterial dos capilares, ao contrário, a pressão sanguínea é maior que a força de sucção. Desse modo, oxigénio e nutrientes são expelidos para fora dos vasos capilares, passando para o fluido intersticial e alimentando dessa forma as células.
Quando existe, por algum motivo, demasiada quantidade de fluido intersticial, o excesso é absorvido e transportado pelos vasos linfáticos, podendo, eventualmente, retornar à corrente sanguínea. Para que o fluido exerça a sua função, mantendo assim o funcionamento normal das células, é preciso que as suas características e composição – temperatura, grau de oxigenação, percentagem de determinadas substâncias – permaneçam sempre constantes. Distúrbios na absorção, no lado venoso do sistema vascular, provocam o acumular de fluido nos espaços tissulares, provocando o chamado edema.

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