Portugal Quotidiano

Síndroma caracterizada por dor de cabeça, paroxística, confinada principalmente à metade superior do crânio. Enjoo, tonturas e comprometimento dos órgãos sensoriais são comuns.
Embora possa iniciar-se em qualquer idade, a maioria das pessoas sofrem os primeiros acessos entre os 12 e os 25 anos de idade. As mulheres são mais propensas aos distúrbios que os homens: há geralmente alívio com a menopausa.
Um ataque de enxaqueca prolonga-se, em geral, por muitas horas ou dias. A duração da dor característica e os sintomas paralelos seguem um padrão bem definido em cada pessoa, de modo que quase sabe predizer a evolução do acesso.
A dor de cabeça é geralmente o primeiro sintoma da enxaqueca. Pode ser aguda ou cortante, penetrante. Começa nas têmporas, órbitas oculares ou fronte, e irradia-se para a metade esquerda ou direita do crânio. Eventualmente envolve toda a face e pescoço, podendo estender-se até aos braços. Pode provocar tonturas e distúrbios visuais, tais como a cegueira total ou pontos luminosos ofuscantes.
Mais importante que a terapia por drogas é a prevenção dos acessos. As pessoas devem seguir regularmente um regime alimentar diário, alimentando-se a intervalos certos; deixar de fazer uma refeição pode provocar um ataque. Devem evitar-se certos alimentos, como queijo, chocolate, alho, pepino, já que são ricos em serotonina.

Ontem à noite no Porto, muitos foram os que sentiram a dor. Ali para os lados das Antas. A todos eles a maior solidariedade em momento tão difícil e dramático.