sexta-feira, fevereiro 16, 2007

 

A medicina no século XVIII



A influência das ciências naturais sobre a medicina tornou-se ainda mais marcante no século XVIII, tendo surgido críticas aos exageros da iatroquímica e da iartrofísica, embora aparecessem sistemas, como os de Boerhaave e Hoffman, que tentaram reassimilá-las.
O gosto pela sistematização predominou nessa época, tendo sido criados vários sistemas, como o animismo, o vitalismo e a homeopatia. A grande conquista do século, entretanto, foi a incorporação de cursos de medicina clínica nas universidades.
O ensino clínico junto do leito do doente já era praticado por Sylvius em Leyden, desde 1636, quando foi instalada uma ala especial para o efeito no hospital de Santa Cecília.
A cátedra referente ao ensino clínico, entretanto, só foi instituída em 1714, quando Herman Boerhaave foi nomeado professor de clínica médica em Leyden. Formou vários discípulos, que continuaram a sua obra em Leyden e a difundiram por toda a Europa.
A nova prática não tardou em dar frutos, como a nosologia, classificação das doenças segundo os sintomas e isenta de toda a ideia de sistema.
O primeiro nosologista foi Boissien de Sauvages, que dividiu as doenças em 10 classes, 44 ordens, 315 géneros e em inúmeras variedades.

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