domingo, janeiro 28, 2007

 

Pelo Minho novamente.

Caros amigos saúdo-vos com o abraço que bem merecem.
"Picou-se" e irritou-se, a madame como tiveram oacasião de reparar e assim,como é seu corriqueiro costume lá se enfronhou em malfadada e badalhoca linguagemem de cuecas,fraldas mal cheirosas,repugnantes chulés de letal fedentina,sovacos ardidos por suor que tresanda e peidos a esmo,pois que é destas e doutras fedorentas sustâncias que a dita criatura se alimenta,
a ver, pelo que de forma habitual enche a boca,qual cloaca,fétida e putrefacta.

Meus caros como digo em título estive de novo pelo Minho,em tão frigido quão radioso fim de semana,no preciso local em que a ponte atravessando o Lima se tornou famosa,apadrinhando a vila. Primorosamente instalado em casa amiga,num solar da outra margem e como paisagem,
além da lendária e senhoril vila,a frondosa serra da Arga e as bucólicas e verdejantes veigas que bordejam o rio. Magnífico!
Alimentada a amizade,cimentada em três decadas de sadia convivência,houve tempo e lugar para a apreciar,degustando o cilindrico anádroma que para a desova sobe o Lima quando no calendário se instala Janeiro. O precioso ciclostomo foi "examinado"em duas vertentes, numa bordalesa em guisado,perfeito e aromático e de arroz,solto,como se quer,muito bom,de uma e de outra maneira,a merecer nota alta a que Marcelo daria sem esforço18 a 19 valores! Da região um monocasta de vinhão,naturalmente tinto e retinto,encorpado como é mister ser e a lampreia agradece.De excelente produção este Quinta de Aguião de Arcos de Valdevez,excelente.

Uma nota final para casal de raça bovina que indolentemente pastava em courela predominantemente verde, junto do Lima. Ela, pachorrenta, ruminava e distinguia-se muito
naturalmente pelo úbere exuberante e proeminente.Tentei vários nomes, desde Rosália a Cornélia e nada,a nenhum deu sinal.Lembrei-me então,chamei-lhe Confradessa e de imadiato a reacção .Era ela!
O parceiro, cuja pelagem rala e esbranquiçada denunciava muitas saudades pelo viço da juventude já perdida,era macho,pelas enormes hastes se via que o era,só por isso. Chamado pelo nome de Reis logo abanou a cabeça e se denunciou ,para mais movendo a cabeça e os chifres que a enfeitavam. Mas que grande par de cornos!
Um abraço do Osório.

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