terça-feira, janeiro 16, 2007

 

A palpação

Método de exame clínico das partes externas do corpo pelo tacto.
Pode ser usado em qualquer região do corpo para verificar a tonicidade ou atrofia da pele e dos músculos periféricos, para constatar edemas, calor, presença e consistência de abcessos ou crepitações nos casos de enfisema subcutâneo ou rigidez das veias.
É um método bastante usado no exame do tórax e do abdómen. Complementa os demais exames clínicos, não fornecendo, salvo em casos especiais, informações diagnósticas definitivas.

Tórax: pela palpação do tórax verifica-se a mobilidade respiratória, a elasticidade e a resistência torácica; nos casos de enfisemas, por exemplo, enquanto a elasticidade torácica se reduz, aumenta a sua resistência.
Com a palma da mão é possível sentir a trepidação do tórax quando o doente fala, o que caracteriza o denominado frémito toracovocal; este é geralmente acentuado nos casos de condensações pulmonares e reduzido quando há líquidos ou ar entre a parede torácica e o pulmão.

Abdómen: a palpação é um dos melhores métodos de exploração clínica do abdómen, permitindo obter várias informações valiosas.
O aumento da tensão intra-abdominal, por exemplo, pode ser provocado pela acumulação de gases nos intestinos ou na cavidade peritoneal ou pelo acumular de serosidades no peritónio.
A palpação profunda permite que se examinem a consistência, a forma, o volume e também a sensibilidade dos órgãos abdominais. Pela palpação podem ainda ser detectados tumores, ruídos hidroaéreos e pontos dolorosos, como nos casos de apendicite ou de inflamação dos ovários.

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