domingo, janeiro 21, 2007

 

Fístula

Orifício mais ou menos profundo que põe em comunicação parte de um órgão, cavidade ou foco supurativo com outro órgão ou com o exterior. O processo patológico profundo é geralmente um abcesso que não se curou totalmente, e cujo pus se escoa para a superfície do corpo através da fístula.
Uma fístula anal pode resultar de um tratamento deficiente de uma infecção do ânus, ou de suas imediações. Uma fístula superficial atravessa – a partir de um abcesso subdérmico, muscular ou tendinoso – o tecido que a separa do ânus, e vai abrir-se no recto; em alguns casos, chega a atravessar os esfíncteres.
Fístulas desenvolvem-se ainda depois de infecções demoradas da medula óssea (osteomielite), ou infecções de um gânglio linfático do pescoço, causada pelo bacilo da tuberculose.
As fístulas profundas, em particular, requerem tratamento cirúrgico. Para isso o cirurgião abre largamente a ferida, para poder remover o trajecto da fístula, o que se torna necessário para evitar a ocorrência de uma nova fistulação. A fístula, entretanto, não será curada se a sua causa primária não for removida.

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