sábado, janeiro 20, 2007

 

Fimose

Desproporção entre o tamanho da extremidade anterior do pénis (glande) e o diâmetro do envoltório de pele que a recobre (prepúcio), de modo a impossibilitar o deslizamento para trás do prepúcio e o desnudamento da glande. Pode ser completa ou incompleta, de acordo com o fecho total ou parcial da glande pelo prepúcio.
A fimose pode ser temporária ou permanente. No primeiro caso, ela é frequentemente provocada por infecção, como doença venérea, furúnculos ou balanite (infecção do prepúcio e da própria glande).
Muitas vezes tais infecções têm algumas relações com a diabetes. A elasticidade do prepúcio reduz-se então, voltando ao estado normal com a cura da infecção. Quando, porém, esta provocar a formação de tecido cicatricial, a fimose torna-se crónica.
A fimose crónica, ou permanente, pode também ser congénita, e, nesse caso, assume dois aspectos: forma hipertrófica (aumento do tecido) e forma atrófica (falta de tecido). Quando há hipetrofia das fibras do tecido, a camada superior do prepúcio apresenta-se demasiadamente alongada e a parte que se liga á pele interna localiza-se na região posterior à sua abertura. Na forma atrófica, verifica-se o oposto, e uma parte da pele interna permanece visível.
Além disso, há casos em que a camada interna da pele está aderente à superfície da glande. Essa condição normalmente desaparece entre os 2 e os 4 anos de idade. O tratamento das fimoses congénitas realiza-se, geralmente, através da remoção cirúrgica do prepúcio (circuncisão).
A fimose pode provocar uma balanite ou então agravá-la, dada a dificuldade de higiene. Além disso, alguns cientistas acreditam existir alguma relação entre a fimose e o cancro do pénis: as estatísticas, com efeito, assinalam menor ocorrência dessa doença nas pessoas circuncidadas.

Comments:
Bom dia Eurico,admira o Barbosa não ter identificado esta imagem,especialista como é !
Umabraço do Osório.
 
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