sábado, janeiro 06, 2007

 

A "Doença" chamada Racismo

Alheias a quaisquer bases científicas, muitas teorias raciais foram criadas para glorificar uma pretensa superioridade física e mental de determinados povos, interpretando erradamente as diferenças biológicas das raças humanas.
O francês Gobineau, no seu “Essai sur l’inégaltée dês races humaines (1835/55) foi o fundador do gobinismo ou racismo, doutrina cuja finalidade era defender a aristocracia frente a movimentos democráticos.
Segundo essa doutrina, todas as manifestações de uma raça superior, a ariana ou a nórdica, destinada a ser guia do género humano.
O racismo foi largamente utilizado pelo nazismo alemão, que o transformou numa justificativa da sua política ditatorial. Actualmente, o racismo é utilizado para encobrir outros tipos de injustiça, pois atribui a diferenças raciais as desigualdades sociais.
Sem qualquer base científica, as teorias tentam provar que as raças humanas diferem em espírito, inteligência e disposição, qualidades essas que se transmitiriam hereditariamente.
Pesquisas sérias demonstraram, contudo, que as diferenças intelectuais, além de não se transmitirem hereditariamente, variam mais dentro de uma raça do que em raças diferentes.
Além do que, está constatada a inexistência de uma raça pura. Investigações científicas demonstraram que não existe uma combinação de características hereditárias que, inequivocamente diferenciem todos os membros de uma raça de todos os membros de outra.

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