quinta-feira, dezembro 28, 2006

 

A Raiva



Doença à qual Pasteur dedicou grande parte da sua vida e ciência.
Trata-se de uma doença infecciosa própria de cães, lobos, raposas, e, às vezes, de cabras e gatos, de modo algum omitindo alguns humanos. A transmissão de um animal para outro, e também ao homem, ocorre pela inoculação de um vírus existente na saliva dos animais contaminados.
O simples contacto com a saliva não é infectante. Para que a infecção se produza, é necessário que o vírus penetre através do ferimento da mordedura.
A partir desse local, dissemina-se pelo corpo, chegando a atingir o cérebro e a espinal- medula por meio de fibras nervosas.
O período de incubação da moléstia., compreendido entre a contaminação e o aparecimento dos primeiros sintomas, varia de três semanas a um ano, ou mais.
O cão contaminado apresenta comportamento anormal. Inicialmente, permanece quieto, depois torna-se voraz e bastante agressivo, anda a esmo e morde os desavisados. Passado este período, o animal afectado por paralisia muscular, acaba por morrer uma semana depois.
Os sintomas da raiva no homem são dor de cabeça, ansiedade, dificuldade de deglutição, dor de garganta, salivação intensa, irritabilidade e hidrofobia – sintoma notável, ainda não explicado.
A hidrofobia manifesta-se em todos os doentes de raiva, que, apesar de sentirem sede intensa, tornam-se raivosos e agitados quando se lhes oferece água ou algum líquido.
No estágio final da doença, os músculos estriados paralisam-se, a temperatura do corpo eleva-se e o paciente passa a arfar com falta de ar.

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