segunda-feira, dezembro 18, 2006

 

Medicina Psicossomática



Disciplina médica voltada para as inter-relações entre o corpo e a mente.
A medicina psicossomática começou a ganhar corpo nas décadas de 40 e 50 quando, sob inspiração das teorias psicanalíticas, se passou a reinterpretar uma série de doenças e, em consequência, elaborar novas técnicas terapêuticas.
O termo “psicossomático” começou a ser empregue no século XIX por cientistas como Bernheim e Heinroth, para designar fenómenos biológicos de origem psíquica.
No livro Hypnotisme, Suggestion et Psycothérapie, Bernehim cita inúmeros casos de distúrbios orgânicos – disentrias, cólicas menstruais, artristismo, bronquite, enxaqueca e outros – que foram satisfatoriamente tratados por psicoterapia.
O desenvolvimento dos estudos psicossomáticos, entretanto, encontrava sérios obstáculos decorrentes tanto de preconceitos que envolviam os estudos psicológicos, como dos programas da patologia celular e da microbiologia, disciplinas que monopolizavam o interesse científico da época.
Por superestimar tais sectores, a medicina tendia a uma visão mecanicista e atomista da patologia e da clínica.
Ao diagnosticar-se uma enfermidade, considerava-se apenas a causa externa, presumida quase sempre como infecciosa, negligenciando o organismo como um todo, a personalidade global do paciente, a sua história pessoal e os factores ambientais.
Mas um senhor chamado Adler, executou uns trabalhos que destacam a subordinação de muitos sintomas físicos à psique do doente e relatam certos mecanismos de “arranjo neurótico” ligados à manifestação de doenças orgânicas.
O que veio provar a tese de que também certos desarranjos mentais, aliás bem patentes, podem ser provocados por motivos fiscos, levando o doente a um estado de confusão quase psicótico.

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