sábado, dezembro 23, 2006

 

História dos Psicotrópicos



O uso de determinadas plantas alucinogéneas é conhecido desde as épocas mais remotas. Ligado a tradições mitológicas, como acontece ainda em certas regiões africanas e latino-americanas e algumas asiáticas, o seu emprego dava-se, geralmente, em rituais mágicos.
Dizia-se por exemplo, em relação ao ópio, que a bondosa Ceres, deusa romana da agricultura, tinha criado a papoula para que os homens pudessem libertar-se das suas dores e penas.
A folha da coca, segundo a tradição indígena, teria sido dada aos homens por uma deusa inca, “para que os famintos possam ser saciados, os fracos fortalecidos e a adversidade esquecida”.
O primeiro estudo sistemático de psicotrópicos tentados em indivíduos saudáveis (voluntários) foi feito por Kreaplin.
Após publicar, em 1883, um trabalho “relativo aos efeitos de certas substâncias medicamentosas na duração de simples processos psicológicos”, divulgou, em 1892, detalhes sobre as suas experiências com morfina, chá, álcool, éter, hidrato de cloral e paraldeídos.
Kreaplin pode assim ser considerado o verdadeiro fundador da terapêutica psicotrópica.

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