sexta-feira, dezembro 29, 2006

 

Evolução dos Pulmões



Algumas teorias admitem que, quando várias espécies de animais aquáticos passaram a habitar a terra, tiveram o seu sistema respiratório gradualmente modificado. Dessa maneira, as guelras, próprias para extrair o oxigénio da água, não bastariam para o obter, em igual quantidade, do ar.
Ainda de acordo com a mesma teoria, para compensar essa deficiência a área pulmonar desses animais teria aumentado paulatinamente por meio do desdobramento da sua superfície interna.
Em alguns animais terrestres existem grandes expansões corporais em contacto directo com o ar: as aranhas possuem um órgão respiratório constituído por projecções tissulares dispostas lado a lado, como se fossem as paginas de um livro: o peixe-pulmão tem um aparelho respiratório simples, formado por uma cavidade em que se realizam as trocas gasosas de oxigénio e gás carbónico.
Alguns desses peixes possuem guelras tão rudimentares que, às vezes, atiram-se para fora da água, em busca do oxigénio aéreo. Os pulmões dos anfíbios são, de modo geral, formações saculares simples, com septos projectando-se delas, como se fossem compartimentos isolados abertos. Como, porém, os anfíbios são capazes de obter oxigénio do ar através da pele, não necessitam de um sistema respiratório muito complexo.
Quanto maior for o desenvolvimento biológico do animal, contudo, tanto mais o pulmão se assemelhará ao do homem: as dobras tissulares vão-se transformando e aumentando gradualmente até formarem grupos de sacos aéreos – os alvéolos – envolvidos por uma extensa rede vascular.

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