quarta-feira, dezembro 20, 2006

 

...e aqui está outro!

Lá está mais um reles trapo, (em tempos já foi lenço de assoar), maculado por muco bastante viscoso proveniente das fossas viscerais do seu utilizador.
Cuidadosamente verificado pelo corrector ortográfico, demonstra agora o autor cuidados extremos na não prossecução dos caminhos erráticos no que ao arremesso de rebos à sua própria cobertura diz respeito.
Teimosamente insiste em endossar a outrém os encómios a ele dirigidos. Foi de facto por mim apelidado de fogueteiro, pelas razões que para o efeito aduzi, mas numa inequivoca demonstração de sua modéstia teima em atribuir o panegírico a mim. Agradecido fico e se sou o fogueteiro-mor, então vamos lá “estralejar” (essa foi de mestre, muito subtil mesmo!) uns quantos foguetes, pois que a nacos de peixe não sou muito dado.

Prezado Confradessa (isto de escrever no masculino para alguém com um nome feminino cria alguma confusão), vamos limitar-nos aos factos.
O meu ego tem o tamanho que tem.
O seu tem também a sua própria dimensão.
Desmentir estas duas verdades insofismáveis, será o mesmo que dizer que os blog’s “Confradessa” ou “PQ” não existem!
Tem o distinto confradessa, por varias vezes até, feito referência às dimensões do meu ego, fazendo por isso exibição e alarde de uma das suas mais constantes preocupações. Este facto por si só acaba por ser lisonjeador para a minha pessoa, revela um inusitado desvelo da sua parte para comigo. Por tal, creia-me, fico-lhe eternamente grato e reconhecido. Mas repare bem Confradessa, veja só quantas vezes eu me mostro preocupado com as dimensões do seu! Está a ver, lá voltamos nós à VELHA conversa da coerência. Não perca tempo com o que digo, atente no que faço, e constatará facilmente que o seu ego é coisa que não me desassossega, nem ao de leve. Fiquem ambos bem.
Em jeito de conclusão Confradessa, proponho-lhe que deixe estar o meu ego em paz, numa razão directa aos cuidados que prodigalizo ao seu. Quem sabe dessa forma consegue arranjar tempo e meios não para “fazer uma perninha” apenas, mas sim para dedicar um “presunto” inteiro ao litigio que se avizinha.
Teria muito mais piada, seria mais apelativo e você passaria a escrever cada vez melhor!

Se não soubesse com quem estava a falar atrever-me-ia a dizer que a sua modéstia era reveladora de uma total ausência de vaidade, mas como sei, (os IP’s das suas visitas a este blog, são como o algodão, …não enganam!), vou fazer de conta que não se assumiu como alguém a quem não apetece “litigar” por “não lhe estar na calha”. Momentos menos bons todos nós os temos, (note que, propositadamente, não disse “momentos maus”), pela minha parte fica desde já estabelecido que considero essa sua afirmação como um desses momentos menos conseguidos. Se ao longo dos tempos já lhe perdoei tanto, porque não o absolver deste pequeno pecadilho!
Fica-lhe bem esse ar de pretensa elevação ética e moral, mas gostaria que não se perdesse com essa “performance”, deixe o seu instinto fluir naturalmente, litigue, demande e conteste o quanto lhe apeteça, faça deste mesmo “lençol” mais um pretexto para o seu pleito, porque bem lá no fundo, ambos sabemos de que “massa” você é feito!
Entretanto, tendo em atenção a quadra que estamos a atravessar e para que se não diga que sou gente de maus instintos, deixe-me desejar aos seus um Bom Natal e um Próspero Ano Novo. (Só aos seus, a si não, pois como muito bem sabe, não sou hipócrita!).

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