quarta-feira, novembro 29, 2006

 

Recado ao Evaristo

Olá pá, estás bom?
Conheces-me como te conheço a ti. É melhor nãom cansares o vestunto tentado saber quem sou.
Só te digo uma coisa, que talvez te possa dar uma pista sobre mim. Bricamos muitas vezes, quando rapazolas, naquele terreno ao lado da carvoaria de teus pais. Lembras-te?
Passa uma vista de olhos pela malta de então e vê se consegues descobrir quem sou.
A única razão e não usar o meu próprio nome é apenas pela mesma razão que nunca conseguiste usar o teu verdadeiro, Evaristo.
Lembras-te de quando o Amadeu te partiu as fuças por o teres denunciado ao professor de História, por ter dito umas piadas antes da sua chegada à sala de aulas?
Depois foste a correr queixar-te ao Director , que como bem sabes morava perto da Igreja de Mafamude e que no dia seguinte suspendeu por três dias o Amadeu? Lembras-te do Zé Henriques, o filho do barbeiro da esquina da Rua D. Pedro V? Podes estar sossegado que não sou nenhum deles. Lembras-te do Xavier? Sempre foste um denunciante inato.
Quando quiseres mais recordações diz, ó Evaristo.

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