quinta-feira, novembro 30, 2006

 

Olá "caro" Evaristo, meu velho...

Terás já feito uma ideia de quem sou? Posso dizer-te que já fomos quase vizinhos, pá.
Vou dar-te uma pista:
Naquele terreno onde em tempos funcionou o forno onde ajudavas os teus pais a fazer o carvão, depois vendido na carvoaria deles, mesmo ao lado havia, vá lá, puxa pelo bestunto, por esses atrofiados neurónios e recua ao passado.
Dei-te a pista do Amadeu, do Xavier, do Zé Henriques… e mais não te posso dizer.
Lembras-te de algum deles? Lembras-te daquelas idas até à Afurada onde mergulhavas nas águas do Douro?
Não digas que a tua memória já varreu todo esse passado. Desiludes-me. Eras o “escova mor” da tua turma. Adulavas os professores na esperança de te darem uma nota boa.
Quem havia de dizer que te ia reencontrar na Internet. Nunca mais aprendes a viver por ti sozinho. Ó Evaristo, nunca perdeste o hábito do disfarce e da camuflagem. Catar dos que te consideravam quase “irmãos”, teus companheiros, para logo os denunciares.
Se calhar ainda te doem os murros bem assentes pelo Amadeu?
Já agora, vou dar-te uma outra pista: Lembras-te daquele a quem chamavam o “Miróbio”? Vá lá, fala-nos dele.

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