quarta-feira, novembro 22, 2006

 

NUNCA UM INVEJOSO PERDOA AO MÉRITO (Pierre Corneille)

A inépcia, porque se alimenta da falta de capacidade e de aptidão, misturadas com doses maciças de idiotismo e imbecilidade, tem destas coisas, premeia-nos com suculentos pedaços de inabilidade (ou será que deveria ter escrito inutilidade?).
Vem isto a propósito das loas e encómios realizados por distintos e proeminentes antigos professores primários, (entenda-se aqui que a adjectivação usada é aplicada tanto ao grau de ensino como ao basismo evidenciado pelo docente em apreço).
O senhor professor primário, antigo, subentenda-se, introduz no seu discurso um engodo já gasto e em desuso, chama por alguém que desde logo sabe lhe virá a dar a conveniente resposta, o seu dilecto ex-aluno Eduardo Silva logo prontamente atende tal chamamento, para lhe dar recado das suas opções e relato das mais recentes evoluções verificadas no seu meio social. Tem razão Eduardo Silva quando a determinada altura diz e passo a citar; “…nunca tendo havido qualquer acto agressivo da minha parte (para com o referido professor), embora a educação deixe muito a desejar,…”. De facto no que à educação diz respeito este Eduardo Silva não se limita a deixar muito a desejar, deixa tudo a desejar, o que sendo já de si lamentável, constitui também uma prova da formação que o citado docente lhe prodigalizou enquanto seu mestre-escola.
Convenhamos no entanto que nesta situação o aluno, Eduardo Silva, superou o mestre (o antigo professor), pois que ao pedantismo do segundo logicamente se sucede a afectação mental do primeiro.
Mas quem serão de facto este mestre e seu pupilo?
Aparentemente tratando-se de duas figuras o mais incauto poderá pensar estar na presença de duas individualidades distintas, puro engano, do saco de onde saíram estas personificações de uma mente achacada muitas outras debutaram e muitas mais se prevê virem a conhecer as páginas que lhe dão guarida. Mas então porquê este cuidado e desvelo para com alguns comentadores do PD? Será inveja? Maledicência gratuita?
Um pouco de tudo como facilmente se depreenderá.
Inveja de saber que em certo meio existem valores de respeito, compreensão e solidariedade entre pessoas.
Inveja de saber que existe verdadeira amizade entre um grupo de pessoas.
Inveja de saber que por mais que tente não conseguirá nunca alcançar certos e determinados objectivos.
Quanto à maledicência só poderia ser gratuita mesmo, pois o autor de tais linhas sabe antecipadamente que quem ele tenta injuriar, só o é de facto por quem tenha capacidade reconhecida para o fazer. Os alvos da afronta engendrada por esta amostra de uma das mais doentias formas de senilidade, não são insultados por quem se disponha a isso, só o são, de facto, por quem os consiga produzir, capacitadamente.
Lendo-se a verborreia produzida facilmente se constata não ser este o caso.
OS CÃES LADRAM, MAS A CARAVANA, ESSA, CONTINUARÁ A PASSAR...

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