segunda-feira, outubro 02, 2006

 

NUNCA ESPEREI OUTRA COISA - Tomo 8º

"Ainda e para terminar, devo esclarecer que já tive muitos carros, uns melhores outros piores, mas nunca gostei daqueles que só pegam de empurrão."
In “responsabilidadecomliberdade.blogs.sapo.pt” postado por Reis

Declaro que não estou surpreendido, nem pelo “tema” escolhido nem pelo modo como o néscio o colocou.

Se atentarmos na volumosa idade do Bronco será natural concluir que já deve ter tido muitos carros, logo, numa razão directa, também já deve ter tido o seu número de pegadelas de empurrão. Já agora e automóveis, também?

Claro que uns foram certamente melhores que outros, (Refiro-me aos carros como será bom de ver e não às pegadelas de empurrão!)

Mas o que me intrigou mesmo foi a afirmação que o Bronco fez e passo a citá-lo; “nunca gostei daqueles que pegam de empurrão.”

Esta afirmação tem muito que se lhe diga e garanto que não a destaco apenas porque a nossa língua é muito traiçoeira.

Quem afirma “nunca ter gostado daqueles que só pegavam de empurrão”, mostra, antes de tudo o mais, ser versado na matéria em causa! Aqui, que me perdoem os meus leitores, mas não farei qualquer tipo de comentário. Seria incoerente da minha parte tecer a mínima criticar que fosse, a gostos e tendências pessoais, que só ao próprio dizem respeito.

Mas fica à mesma uma inquietação no ar, porque será que a Excelência tertulianeira “nunca gostou” de tal forma de “pegar”?

A forma como se refere a esta questão indicia ser o seu autor pessoa sobejamente conhecedora de tal forma de pegar. É precisamente neste ponto que se instala uma terrível dúvida em mim, como pode alguém afirmar gostar ou não gostar de algo, sem o ter provado primeiro?

Mas se para além do já exposto tivermos em consideração que o autor de tal raciocínio afirma peremptoriamente “nunca ter gostado” de tal forma de pegar, então isso leva-nos a concluir que experimentou tal método, ainda que provavelmente não tenha gostado, dai produzir tal tipo de opinião.

Fica registada para a posteridade, a “abertura”, no que à experimentação diz respeito, de tão “open-minded” tertuleiro.


É muito sério, não sei se lhe fica mal ou bem, e aqui confesso que não estava nada à espera disto!

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