quarta-feira, setembro 13, 2006

 

MAIS UMA PEQUENA E BREVE NOTA INCOMODATIVA

Uma nota, uma pequena e breve nota anunciando a volta do meu mais frutuoso herói, Reis Rio de sua graça, dá origem a três ou quatro artigos (e que artigos!) da concorrência.

A angústia apoderou-se de alguns dos meus mais fieis leitores. (Mesmo daqueles que estão à espera de ver transcrito noutros locais o que aqui se vai escrevendo!)

A ansiedade provocada pela espera, já lhes corrói as entranhas.

Não me sabia tão poderoso!

Não me sabia tão incomodativo!

Tenham calma, tudo a seu tempo e lembrem-se, quem define esse tempo sou eu e mais ninguém!

Desta vez vou rematar com uma citação Biblica;

OS CÃES LADRAM, MAS A CARAVANA PASSA...

Comments:
Estive a assistir ao Prós e Contras na RTPi e fiquei com a impressão que o Pacheco Pereira também merece umas férias hibernáticas já que nem contra um velho se safa! Mas até nem era disso que queria falar! Tentei (e já foi ontem!) entrar naquele espaço cheio de responsabilidades e sem apelo e notei que começa por pedir um e-mail! Se, por acaso, o seu mentor -o Reis- não tiver aceite o meu conselho de hibernar gostaria que ele respondesse se um e-mail qualquer (como sempre utilizei no PD que vai de vento em popa!) serve ou se tem de ser mesmo um e-mail existente e atingível! Devo desde já afirmar que isto não passa duma pequena curiosidade! Nunca intervirei nesse espaço (também é verdade que fragilizado posso facilmente ser vítima de vírus!) mas a minha curiosidade está na comparação! Se me for afirmado que qualquer e-mail serve desde que comporte um sinal @ não excluo um comentário dentro de uma semana (mais arroba menos quintal!) Prevenindo, e para não ser tomado de improviso, utilizarei "PDACOSTA@apitodourado.gondomar"! Aproveito para lamentar que as outras equipas portuguesas envolvidas no Champions'ship" não tenham ganho, mas empatar seja em casa ou fora é sempre melhor que perder! Agora vou dormir que o meu mal é sono!
 
O defeito
O estrondo das salvas ecoou no Canidelo quando aí chegou a notícia, transmitida pelos diversos meios modernos de comunicação, de que ali, no Estádio, o Rei tinha um sucessor. Muitos foram os tiros, disparados das muralhas pelas "autoridades militares", ecoaram no burgo e nos campos em volta.
Pouco depois, para não ficarem atrás, também os canhões do município transmitiram as saudações da cidade; mas houve, no intervalo algumas salvas, silêncios tão longos que provocaram o riso do público.
O estádio tinha um tunel de acesso aos balneários e, do alto duma colina arborizada, o pitoresco vilarejo com o nome de Canidelo que reflectia as linhas oblíquas do seu tecto escuro. Da capital do Norte chega-se lá em dez minutos. Como se irá chamar o sucessor, era a pergunta que todos se faziam...
Como dizia Almada Negreiros, das duas uma: ou as pessoas se fazem ao nome que lhes puseram no baptismo, ou ele tem de seu o bastante para marcar a cada um. Será imprudente deduzir o nome próprio através das fisionomias ou dos caracteres; no entanto, uma vez conhecido o nome próprio duma pessoa, ficamos logo convencidos de que este lhe assenta muito bem.
Jules Renard tirou um esplêndido retrato a uma vaca em tanmanho natural: "On l'appelle la vache et c'est le nom qui lui va mieux".
Como se pode ver, este corpo-inteiro está extraordinariamente parecido, é vaca por todos os lados. O seu macho, da vaca, é o boi.
Por sorte, a vaca não tem apelidos de família para lhe complicarem a existência. Nem se vai chamar a uma vaca "Cristina" nem a um boi "José Manuel". Mas, como animal doméstico, vem a dar-lhe na mesma que tenha ou não apelidos. O ser animal doméstico faz com que fique dentro da circunscrição dos apelidos da família em casa de quem serve. As vacas e bois chamam-se e os donos das vacas apelidam-se.
A vaca é Pomba, Estrela, Aurora ou Vitória como uma pessoa podia ser José, Maria, Luis ou Judite.
É a domesticidade que leva a estas designações e para evitar o opróbio da fria enumeração.
As melhoras e mais sinceras saudações,
Eurico de Sousa
 
Caro Astonished

Uma vez mais o meu obrigado pelos seus comentários.
Não vos estou a responder com a celeridade que quereria porque tenho andado assoberbado de trabalho, mais concrectamente, tenho andado de reunião importante em importante reunião e o tempo, infelizmente, não estica.
Estou a responder-lhe a este último comentário só para o avisar de algo.
Ao "entrar" com um comentário em qualquer blog, mesmo que "invente" um endereço de e-mail, deve ter em atenção que o "proprietário" desse mesmo blog, (ou alguém a mando dele), pode ter instalado na codificação do mesmo software de trace, ou seja, codificação de "espionagem". Mesmo que o endereço em causa seja para deitar ás malvas, pode ser extraida vária informação de quem a enviou. Assim amigo Astonished sou a avisá-lo dos "perigos" que se correm.
Não precisa de perder tempo a comentar nesse local, esteja atento à sua caixa de correio, em breve lá terá "literatura" minha.
Um abraço e até já
 
Também eu passei nessa tasquinha! Já de fora se podia ver uma tabuleta com "B.A.R."! Explicava o patrão, que era um espertalhão, que assim fugia ao fisco a quem sempre respondia que eram as iniciais de Boa Adega Regional! Se bem me lembro era às quintas feiras que um cartão estava pendurado à entrada dizendo "Oije á roz"! Uma vez entrado na sala de jantar era fácil adivinhar duas mesas compridas cada uma com dois bancos também compridos onde havia sempre espaço para mais um! Para que ninguém ficasse de costas havia em cada uma das duas paredes uma "Ceia de Cristo" sendo uma delas ligeiramente maior que a outra ou, se quiserem, uma delas era mais pequena! Sobre a mesa uma toalha em papel que já tinha sido branco e onde eram visíveis muitas rondelas pintadas com os fundilhos da caneca e, coincidência, um dia houve em que se podia até ver o símbolo dos Jogos Olímpicos! Numa estante já perto da cozinha três bustos em barro: um era um boneco com um braço a cruzar o outro e onde se lia "Queres fiado? Toma!" Os outros dois eram do Oliveira de Santa Comba e assim pintados até pareciam de bronze! Também aqui havia assimetria já que um (o de 1 litro) era muito maior que o outro (de 1 quartilho)! Ornavam também a estante um cinto em cabedal com um S na fivela e um bivaque (o patrão dizia "vivaque"!), ambos recordações da sua passagem pela Mocidesa! O WC (na altura chamavam-lhe retrete e até coisas piores...) era lá fora e tinha-se de atravessar uma espécie de átrio coberto por uma ramada com uvas americanas que ao que parece eram proibidas! Mas, dizia eu, a retrete era em madeira e fácil de encontrar já que tinha uma ferradura de cavalo pregada na porta! Dizia o patrão que dava sorte! A porta não tinha fechadura mas (pela parte de dentro) uma espécie de cordel em que se devia puxar para guardar alguma privacidade! De tanto puxar nesse local havia mesmo quem dissese "Agora vou ao puxadeiro!"! Lembro-me como se tivesse sido ontem que a melhor hora para utilizar a retrete era a hora de almoço já que as moscas estavam todas na cozinha!
Claro que nesse tempo era impensável mas, "oije", tantos anos depois, não consigo evitar "um brilhozinho nos olhos"! E até me sabe a pouco quando entro no restaurante moderno e limpo com bolinhos de massa tenra e Monte Velho 1999 servido como Deus manda!
 
Sob nomes e pseudónimos!

Nada de mais natural que abramos os blogs daqueles com quem nem sempre, ou até com quem quase nunca, concordamos! Não gosto de polémicas mas escrever sem feedback acho que é sem sabor nem interesse! Acabo de abrir o blog do Reis onde, sob este título que lhe copio, ele fez uma discertação com a qual, por e em princípio, todos pudéssemos concordar! Mas! E é por vezes nos "mas" que se encontram as divergências! Vou tomar-me como exemplo depois de uma que foi mais que longa travessia no PortugalDiário! Aí tive a ocasião de o afirmar e agora só me posso repetir! Detesto e horripila-me a utilização de pseudónimos que mudam segundo as circunstâncias! Sem ter abusado também recorri a isso duma maneira absolutamente esporádica! Fui o Atento, o Espantado, o Atónito e, de tanto ver o meu pseudónimo abusado, acabei por escolher uma tradução que muita gente não conhecia: a de Astonished! Claro que se tivesse usado por exemplo Manuel de Sousa pessoas como o Reis ter-me-iam atribuido mais credibilidade ou, dadas as minhas ideias e ideias, também talvez não! Conheço bem a pessoa que se "esconde" nesses pseudónimo e sei que ele nada mudou com o tempo! Pior! Com o tempo apercebeu-se que a situação do País que o viu nascer se complicou e continua a complicar! Com este pseudónimo foi possível a comentadores do PD de todos os quadrantes tomarem contacto comigo e até travar amizades! Não sou por natureza uma pessoa rancorosa nem "revanchista" e, só por isso, continuo sem saber quem é o Reis! Também não sinto interesse algum já que tal não me iria nem aquecer nem arrefecer! Mas sei que, criticando-lhe a maneira, ele sabe quem eu sou! Saberá por certo que não sou um bébado mesmo insisistindo nessa faceta! Que ele é invejoso senti-o desde as nossas primeiras trocas de palavras no PD e não deixa passar uma oportunidade para informar que eu tenho uma vida materialmente desafogada! Como se isso fosse em contradição com o ser "social-democrata" que sempre fui! Disse e bem "social-democrata" e não vou perder tempo a explicar que não é no PSD que se agrupam os sociais democratas de Portugal! Ai que não! Ocasionalmente, eu que gosto imenso de brincar, também fui o Almorranas e a Maria Co'a Chucha e, creio que por duas vezes, me vesti de polaca vivendo em Benamáldena! Houve o episódio Ashamed que preveni! E ele? Lembrar-se-á ele de quantos pseudónimos terá utilizado? Eu ainda me lembto de alguns e sei que ele nunca me perdoará ter sido eu a descobrir-lhe a maneira! Por isso há vezes em que calar-se é melhor que qualquer outra atitude!
 
Caro Red River,
Hoje a história que em tempos idos fez momentos de muito boa disposição e consequente galhofa em empresa do Norte.

Anos atrás,aquando do advento dos telemóveis,tive colega de trabalho,
momentâneamente colocada em cargo
importante que quando instada via
telemóvel a solucionar problema ou questão de alguma dificuldade,se
escudava,quase sempre,com o argumento de estar em reunião ou em reunião muito importante.E a chamada caía ali,tal qual o assunto
na esperança de que entretanto a
solução fosse encontrada sem a sua ajuda,ou na pior das hipóteses,com o passar do tempo,ela própria,lhe desse saída.
Esquecia era o pormenor de que em muitas dessas situações se ouvia e de modo muito claro o descarregar do autoclismo.
Lendo o que li no blog da apregoada
verdade que não existe porque naquele blog,sou levado a pensar que género de reuniões importantes o seu autor tem. Que as tenha e
profícuas sempre no seu interesse
e proveito!
Um abraço do Osorio Rio.

PS. Aquela lenga lenga dos nomes e pseudónimos é charlatanismo e do pior!Mas que grande lata! Que grande trampolineiro é esse seu ex interlocutor Reis!
 
Permita-me Senhor Red River que volte a recitar Almada Negreiros:
"A Sociedade só tem que ver com todos não tem nada que cheirar com cada um".
«Cada um tem o destino universal de fazer consigo mesmo o modelo de mais uma estátua humana. (Até no Estádio do Canidelo).
O nosso íntimo pessoal é inatingível por outrem. E é este o fundamento de toda a humanidade, de toda a Arte e de todaa religião. O nosso íntimo pessoal é de ordem humana, estética e sagrada. Serve apenas o próprio. É o seu único caminho. O melhor que se pode fazer em favor de qualquer é ajudá-lo a entregar-se a si mesmo. Com o seu íntimo pessoal cada um poderá estar em toda a parte, sejam quais forem as condições sociais, as mais favoráveis e as mais adversas. Sem ele, nem para fazer número se aproveita ninguém.
A individualidade e a personalidade são florescências desse invisível do nosso ser a que chamamos o nosso íntimo. Tudo quanto de bom ou de mau, de óptimo ou de péssimo, exista em cada qual, nasceu com ele e formou-se secretamente, intimamente, a despeito de todo o aspecto que lhe venha do exterior, de toda a educação e acção alheias.
Cada um nasce já bem ou mal educado. E, depois de nascido bem ou mal educado, tudo quanto se faça pode pouco para imediatamente.»
Dizia ainda Almada negreiros: "Vereis gentes humildes, analfabetos, simples e perfeitamente bem educados, sabendo medir as distâncias entre pessoas, sem se atrapalharem com as escalas sociais, e perfeitamente uníssonos com o seu próprio caso pessoal. Vereis, por outra, gentes de opinião, passadas superiormente por cursos, e, uma vez na altura oficial, não saberem distinguir pessoas de formigas e outras vertigens dos sítios altos, e, o que é pior, de costas voltadas para si mesmas como para o diabo. Isto é, aquilo em que elas poderiam merecer o nosso interesse é precisamente ao que elas voltaram as costas!»
Saudo-o com agrado,
Eurico de Sousa
 
Eu sei que o meu amigo Red River não tem o tempo material para dar vazão ao que vai acontecendo e quero uma vez mais felicitá-lo pelo esforço demonstrado!

Eu tenho mais tempo mas proibo-me de passar horas agarrado ao computador já que gosto de viver!

Li o outro blog que não acredita já em diálogo e tenho, apesar de tudo, alguns reparos a fazer!
Na questão da retirada de certos links devo confessar que não contactei Lexus porque o link badalhoco foi retirado a tempo (que foi suficiente para certas definições...) e não seria o link com um MRPP deslarado que o justificaria!
Li as referências à má (muito má mesmo!) utilização da língua portuguesa na Net (e não só!) e ninguém poderia estar em desacordo não fosse a tentativa descarada de se atacar a uma pessoa em particular! Se ainda me bem lembro dos tempos em que lia o PD eu que tenho muitas razões válidas para já não dominar o Português plenamente (mais de 35 anos sem o escrever nem ler...) recordo que eram os comentadores da dita direita que mais pontapés davam na gramática e na ortografia! Se ele for honesto dar-me-á razão mesmo se eu me abstenha de citar exemplos!

Quanto ao futebol e a impunidade dos profissionais que o praticam em comparação com a vida "civil" não lhe vou chamar plágio mas creio que já li esse "exposé" em várias línguas e por um período já longo! Também estou de acordo já que o difícil seria discordar! Uma possível razão reside no que (ao que parece...) aconteceu ontem à noite em Alvalade! Li na Net esta manhã "A Bola", o "Record" e "O Jogo" e creio que nem tudo foi assim tão "líquido" e custa-me a acreditar que o grande benificiário venha a ser o Paços de Ferreira!
Não sei se faço bem em referenciar esse erro que ocorre ao Reis com grande frequência mas numa frase interrogativa o "porque raio...?" no tempo em que ainda não havia Net escrevia-se "por que raio...?"
Te rá (em dois vocábulos) algo mudado na minha ausência?
 
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