quarta-feira, setembro 27, 2006

 

COMO É BOM SER-SE "TERTULEIRO"

Ai como é bom fazer-se parte de uma tertúlia.

Aí como é bom saber que todas as primeiras 3ªs-feiras de cada mês, posso mandar a Joaquina mais os ranhosos dos miúdos às malvas.

Aí como é bom poder, pelo menos uma vez por mês, poder oferecer-se a si próprio um manjar mais digno e menos insipiente que os preparos da Joaquina.

Aí como é bom no fim da tertúlia, noite já feita, fazer umas visitas de avaliação a certas e determinadas “frutarias”, para se indagar do estado da “fruta”.

Em suma nada melhor que uma tertúlia para nos afagar a alma e aquecer o coração.

A Joaquina já não tem o viço de há uns anos atrás, os miúdos são chatos até mais não, c’os diabos é só uma noitezita.
E depois até fica bem para um senhor de uma certa posição fazer parte de uma tertúlia, ou pelo menos dizer que se faz parte, dá elevação, status, uma certa grandeza e um refinado ar de intelectualidade pura.

Ninguém vai dar pelo bluff e ninguém o pode criticar por ter tentado elaborar um magistral plano para colocar os confrades a correr todas as unidades hoteleiras da cidade às primeiras 3ªs-feiras de cada mês. Só de pensar nisso já o assalta um formigueiro nas partes pudendas.

Mas para o tertuleiro das primeiras 3ªs-feiras de cada mês nada se compara ao golpe de génio que gizou. Aquela de meter lá no meio dos comensais a figura do excelente jornalista, que o é sem dúvida, Carlos Magno, foi de se lhe tirar o chapéu. Só não entendo como o Reis, confessadamente de direita, ficou a admirar o “pontapé de saída” do Carlos Magno, deve ter-lhe doido um bom bocado esse “pontapé”.
De qualquer forma terei o prazer de confirmar com o próprio Carlos Magno, (sim senhor, o mesmo, o jornalista! Não percebo a admiração, será que por acaso não posso conhecer jornalistas e contar com eles no meu rol de amizades? Desde quando isso é exclusivo de tertuleiros?), ora como ia dizendo, terei o prazer de confirmar com o próprio se chegou a “pontapear” e se o fez em boas condições.

Com esta alma é tudo do bom e do melhor, tudo em grande que ele não se perde em minudências, senão veja-se:

Ele é camarote VIP no Dragão.

Ele é jantaradas em Hoteis.

Ele é tertúlias cheias até mais não da mais refinada nata da intelectualidade nortenha.

Ele até conhece pessoalmente, pasme-se, os dirigentes do Coimbrões!

Moral da História
: Este Reis é um senhor, carago!
Pena é que da Lexus só tenha aquele deslocado link, para, tal como ele mesmo afirmou, dar um certo ar de importância.

Outra Moral da História: Mostra-me os teus link’s, dir-te-ei quão importante és!

Ainda outra Moral da História: Depois de ter o link da Lexus, quem quereria um reles e miserável link da Mercedes, mesmo que tal tivesse sido sugerido por um amigo!

Outra e última Moral da História: Com amigos deste calibre, quem, no futuro, se aventurará a adquirir um Mercedes!

Comments:
E, afinal, o resumo resumiu-se aos golos que eu já tinha visto na RTPi!
Não é que esteja agora com mais tempo ou paciência mas gostaria de fazer parte a quem tem a paciência de me ler das razões que um post do Reis, creio que com o título "A política do absurdo"! (perdão se me engano!) me espetaram o cú no chão de tanto rir! Aquilo é mesmo "palavreado de aljube" como se dizia no tempo em que eu frequentava Portugal! Ideias nem uma! Donde vem a palavra "nenhuma"! Só lhe faltou afirmar que no tempio do "botas" é que era bom! Acreditará mesmo esse imbecil (palavra bastante suave já que nem insultuosa é!) naquilo que escreve? Tenho boas razões para acreditar que não! Ou melhor, vejamos! Diz ele que já todos os sistemas (políticos presumo!) foram experimentados e que nenhum consegue mostrar mais credenciais que o capitalismo! Apesar de saber dizer "nada" em várias línguas uma lhe basta para mostrar que não sabe dizer mesmo nada em nenhuma delas (ou em qualquer delas para ser sintacticamente mais correcto!)
pensará ele mesmo que o sistema ultra-liberal que o partido que eu penso ser aquele em que ele se revê (o PSD) defende uma sociedade tão igual quanto seria bom esperar? Até ele nem nisso acredita! Por isso, e só por isso, com uma mistura de inveja para condimentar, resolveu um dia atacar-se a quem defende ideias verdadeiramente sociais-democratas! Sabe lá ele o que isso é? Disse-me ele um dia que conheceu também (e digo também porque eu conheço de vida vivida!) os sistemas nórdicos onde o "social" prima e onde não se encontra nem uma décima parte daquelas fortunas que existem em Portugal e contra as quais nem o PCP saberia lutar! Acreditará ele nessa farsa do "Compromisso Portugal" onde se reuniram pela enésima vez e a conta-tempo aqueles que só aspiram a encher a mula à custa dos seus compatriotas que para eles não passam de meros figurantes na cena política que eles se esfarrapam por defender? Eu sei que ele vai dizer que sim! Mas, mentirá por certo!
 
Realmente é muito agradável
 
Realmente é muito agradável
 
Realmente é muito agradável
 
Realmente é muito agradável
De vez em quando ir jantar com um grupo, mesmo que tão heterogéneo.
Manda-se tudo e todos às urtigas, abrem-se os cordões à bolsa e as goelas a uma pingas perfeitas, cuja ressaca dura para mais de umm mês, fala-se em nomes que não deviam ser citados sequer - por mentira o que se afirma - e lá vai mais uma tentativa idiota de se fazer "grande"...talvez até megalómano.
Enfim...
Eurico de Sousa
 
Et me revoilá!
Depois de ter visto o "leader" do PSD na TV poderia muito bem disfrutar por mais algum tempo do estado hilariante em que ele me deixou! Então em 2009 ele vai ser PM? Se os Portugueses (incluindo os "pensadores" do PSD, digo eu...) assim o quiserem, ressalvou! Mas do que gostaria de falar, e sem ter mandato de ninguém, é da maneira errada como o Reis interpretou as palavras do post do meu Amigo Red River! Salta aos olhos dum qualquer cidadão minimamente formado que o texto era uma abstracção plena de imaginação já que nem o Red River nem eu sabemos (nem tal nos interessa sobremaneira!) de que pessoa real se trata esse que "mente" (por ser mentor e não só!) o blog das liberdades prenhas de responsabiliddades! Já agora, que diria eu que sei que "eles" sabem quem sou quando se "referem" à minha família? Aí sim! Haveria razões para se sentir ofendido! Claro que é sabido que não me ofende quem quer e, ainda menos, quem carece de classe para o fazer! Já disse o que queria dizer e espero que o Reis (que para mim até pode ser uma mulher!) dedique alguns minutos da sua vida a pensar e reflectir no que acabo de lhe dizer! Já não me lembro do ditado que rezava mais ou menos assim: "Só se sente quem não é filho de boa gente!" E, espero, para bom entendedor meia palavra bas...!
 
Não sei porquê,mas até sei,logo á primeira que o Reis referiu as tais
"reuniõe importantes",fiquei,assim a modos que meio a pensar que ele estava a forçar a nota! Na altura, comentei até acerca de uma ex colega que com a mania da cagança,se esquecia e puxava o autoclismo em plena importância das reuniões.
Agora,desvendado o tertuliano e magno entretenimento das primas terças de cada mês,dei comigo a divagar e imaginei o pobre coitado do Rio Tintense,acolitando o mestre,como alma do mesmo corpo e voz do mesmo dono,vociferar,porque deslumbrado e boquiaberto pelas iguarias e pelo brilho dos lustres,
pelo cintilar dos cristais e ao não menor refulgir dos talheres Cristofle dos locais por onde tem decorrido o tão cultural quão gastronómico roteiro:
- Ó Reis,vai lá vai que até a mesa abana !
Boa noite,ao dispor,Osorio Rio
 
Caro Osório, seja bem aparecido!

Concordante que o sou com a generalidade do seu prezado comentário, tenho no entanto de lhe referir que estará, eventualmente, a dar demasiada importãncia ao "comenteiro" de serviço nesse blog.
O pobre coitado não se deslumbra com as iguarias nem com os lustres, o triste abanador de barracas confina-se a olhar para o Mestre enquanto segura o rolo de papel higiénico.
A indigência intelectual tem destas coisas, o que uns "largam" na sanita é "ouro" para outros!

Sempre ao dispor também, envio-lhe o meu abraço.

P.S.- Já me esquecia, falarei consigo "pelo outro lado" (isto é codigo,é como eles dizem!), para combinarmos o tal encontro.
 
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