quinta-feira, setembro 07, 2006

 

AINDA E SEMPRE O USERNAME E A PASSWORD...!!!

Como vai Sr. Reis,

Em função da sua aprazível réplica, afigurasse-me necessário clarificar alguns detalhes que me parecem importantes para um melhor entendimento do que pretendo dizer.

Começando pelo principio, pois assim se deve começar tudo, sou a dizer-lhe prezado Sr. Reis que não posso ser sensível ao seu amável pedido de por termo à formalidade que lhe devoto no trato.

Ao tratá-lo por V.Exa. não estou a cometer nenhum pecado. Poderá queixar-se de excesso de formalismo, mas excesso ou não, não me parece estar a melindrá-lo ou mesmo a insultá-lo. Não sei exactamente ao que se refere quando afirma que tal tipo de tratamento não é apanágio de blogger’s, compreende-se, sou novo nestas andanças e mais uma vez demonstro apenas a minha juventude neste tipo de comunicação.

Afirma também que os tratamentos por excelência denunciam um certo distanciamento, pois bem Sr. Reis tem o senhor toda a razão! É exactamente esse o cerne da questão. Pessoalmente não vislumbro qualquer motivo ou interesse em quebrar esse distanciamento que refere, assim, o tratamento mais ou menos formal, segundo a minha concepção daquilo que é o nosso relacionamento, não só se justifica como se impõe.

Quero que fique claro que respeito a sua opinião, exigindo assim igual atenção da sua parte para com a minha.

Arrepiando caminho, quero agradecer a atenciosa correcção que V. Exa. teve a gentileza de fazer à minha capacidade de leitura. Convirá que nem todos fomos agraciados pelo Divino com a mesma dose de suficiência interpretativa. Sei mesmo que estou perante um mestre na arte das minudências da escrita, quer elas sejam virgulas, pontos ou outra qualquer forma de pontuação e acentuação, ou não se tratasse V.Exa. de um profissional da palavra, um especialista da elocução. É neste principio aliás, que lhe declaro acatar qualquer critica que por bem entenda efectuar, pois não reside em mim dúvida alguma quanto ao cariz construtivista da sua mais que sincera opinião.

Quero apenas reafirmar o quanto me congratulo por ter a ventura de verificar que, pese embora as dificuldades de leitura e interpretação que lhe estou a causar, que o Sr. Reis, grosso modo, tem conseguido perceber na integra tudo quanto lhe vou dizendo.

Nada mais falso Sr. Reis! Contesto veementemente a sua afirmação de que terei teorizado sobre ironia e sarcasmo. Não teorizei coisa alguma, fiz e deduzi afirmações concretas e objectivas sobre tal temática. Se O Sr. Reis não vir inconveniente gostava de lhe relembrar algo já antes por mim afirmado, sobre certos embaraços de compreensão. Já tive a oportunidade de propor a V.Exa. que qualquer falha de comunicação entre dois pontos, nem sempre será culpa do emissor, por vezes o receptor também não está nos seus melhores dias. Faça-me ao menos a justiça de me conceder o beneficio da dúvida.

Quero acreditar na benevolência das suas palavras, quando afirma que só por agora estarmos a iniciar contactos, não somos ainda conhecedores do estilo de cada um. Pode até ser, mas tal como o por mim afirmado em post anterior, declaro que post a post o vou conhecendo cada vez melhor. Permita-me apenas um pequeníssimo aparte neste capitulo. Tal como venho afirmando os seus post’s falam por si tal como os meus por mim, mas a excelência dos comentários que V.Exa. recebe aos seus artigos é por de mais expressiva em clara contraposição aos pobres e míseros comentários que recebo. Entre bloggistas poder-se-ia dizer, cada um tem os comentários que merece, mas também não será menos verdade a afirmação; - mostra-me os comentários que recebes e a que respondes, e dir-te-ei quem és!

Isto que acabei de expor Sr. Reis, não sei se com o tempo vai lá! (Peço-lhe mil desculpas, mas este vai lá que utilizou e que transcrevi, direcciona-me sempre para um determinado comentador de um não menos determinado órgão de informação, pergunto-me mesmo porque será?).

Ele aí está, ainda e sempre o tema do username e da password. Tema recorrente pelos vistos.

Caro Sr. Reis, não vou deter-me sobre este assunto pois só poderia repetir-me e isso seria fastidioso, sobretudo para mim. É V.Exa. livre de fazer o que muito bem entender, principalmente a partir do momento em que decide albergar no seu blog um tal Anónimo que para além de lá depositar algo por mim escrito, sinal evidente de quem nem escrever sabe, menciona o autor mas não se refere à fonte onde efectuou a colheita. Não é plágio, mas não serei eu a reproduzir aqui o que de facto é!

Utilizando a sua assinatura Sr. Reis, atrevo-me a dizer-lhe que a tão por si propalada Liberdade com Responsabilidade é algo que nobilita quem a ela recorre, no entanto Liberdade sem qualquer Responsabilidade já apouca os que a tal recorrem.

Se for capaz de me responder com sinceridade, após a recepção e inserção deste calibre de comentários no seu blog, diga-me lá, a qual das duas anteriores categorias pensa pertencer?

Ora aqui está mais uma incontornável diferença entre nós Tenho dito e ponto final no assunto

Afirma no seu post “Parte o senhor do princípio que no Portugal Diário - pois é a ele que se refere - eu escrevia o que queria e o senhor era descriminado. Erro seu, deixe-me dizer-lhe com franqueza. O senhor sabe o que lhe cortavam, mas não pode saber o que acontecia comigo. Por isso tira erradas conclusões.” (sic).

Ora Sr. Reis, por quem é! Qual erro qual carapuça! Lá está V. Exa. a tergiversar á volta das minhas afirmações. Eu não parti de principio algum, eu afirmei e afirmo, que por muito menos que V.Exa., vi comentários meus cortados, ponto final, parágrafo.

Ínclito Sr. Reis, no que ontem mesmo escrevi no Portugal Diário, aqui também reproduzido, afirmo, (repare, não disse que partia do principio...), que por solicitar o desagravo de graves e imperdoáveis ofensas a um comentador, fazendo-o sem recorrer a linguagem menos própria ou mais vulgar, tive eu próprio uma estouvada resposta de um desnorteado membro do corpo redactorial a esse mesmo pedido, mas no entanto não obtive as graças da sua publicação, já ao contrário, V. Exa., viu publicados comentários onde para além de usar e abusar de linguagem menos adequada ao local, até se arrogou o direito de proferir ameaças físicas a outro leitor!
Com certeza que ainda deve estar recordado do célebre e passo a citar; par de galhetas!

Teve V.Exa. Sr. Reis a ventura de poder ver dado á estampa o seu “par de galhetas” , eu, só por ter pedido a retirada de manifestos e graves insultos, tive resposta completamente diversa. Isto é apenas um exemplo Sr. Reis, elucidativo q.b. daquilo que reiteradamente tenho vindo a afirmar.
Diga agora onde está o meu erro, diga agora onde estão as minhas erróneas conclusões, eu sei o que me cortaram, mas mais importante do que isso, sei igualmente o que não lhe cortaram a si!

Deixe que lhe dê uma dica, daquelas que se trocam entre blogger’s.
Abomino a hipocrisia, é mesmo um dos defeitos do ser humano que mais me irrita. Por mais que tente, essa interpretação do papel de vitima que nos propõe, não lhe assenta nada bem. Ambos sabemos que não tem mais motivos de queixa do que eu, as razões são sobejamente conhecidas, por isso renuncie definitivamente a essa performance, que não é nem combina com a sua cara.

A coerência é em si mesma um valor concreto e objectivo.
É curioso verificar afirmações suas sobre acontecimentos de há 32 anos atrás, como curioso também o é ter de constatar que afinal é velho, (pasme-se!), mas nem tanto... Enfim!

Há pessoas e... pessoas!
Tal como há pessoas, á partida, que em nada se alteraram à chegada!
Bem e depois?
Depois há as outras... pessoas!

Muito bonita a sua livre citação de George Orwell, retirada do “Animal Farm” que em Portugal foi traduzido como “O Triunfo dos Porcos” , no entanto e se mo permite, penso que o original serve melhor esta causa; Todos os animais são iguais, mas uns são mais iguais que outros!
Dispenso-me desde já de controvérsias interpretativas, mas reputo que há diferença entre esta e a sua transcrição.

Eu não sei o que é aquilo que afirma como uma igualdade na multiplicidade da diferença. Para mim se há diferença não há igualdade. O que advogo é que a riqueza advém precisamente da diferença, da diversidade e não da igualdade. Esta igualdade na multiplicidade da diferença que enuncia, cheira-me muito a uma célebre evolução na continuidade, mas de igual modo, tal como a igualdade na diferença acaba por igualizar essa mesma diversidade, também a dita evolução nunca passou da manutenção de um estado de continuidade.
Como deve convir, esta é uma afirmação da História.


A história é a filosofia inspirada nos exemplos
(Dionísio Halicarnasso - Arte Retórica)






Comments:
Alertado pelo comentário da simplesmente maria fui ao outro blog (o do Reis, o tal monopolizador da Verdade, subentende-se!) que ainda não tinha lido e verifiquei que a outra coisa, já que eram duas, do piorzinho na Net devo ser eu! "Tant pis", como dizem les francius! Até nem me admirei que a simplesmente maria e eu estejamos abaixo daquele link que ele colocou inicialmente no seu blog e que, aconselhado por mim, acabou por retirar! Mas eu não quero polémicas e respeito os gostos de cada um! E, por falar em polémicas, gostava de fazer lembrar ao meu caro Red River que está a consagrar demasiado tempo a algo que o não merece! Até por o já ter visto noutros carnavais sei que a sua única intenção é a de perturbar o bom funcionamento deste blog que o faz tremer tentando impedir que temas a sério nele venham a ser debatidos! Ainda bem que o não deixou levar para o IV já que depois nem no WC deixaria o amigo Red River tranquilo! Há gente assim e nisso os franceses até têm razão: "Il faut un peu de tout pour faire un monde!" Creio que em Português daria algo como "...que seria do amarelo?" Plagiando Brel proporia mesmo que: "Mais, parlons d'autre chose..."
 
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